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quinta-feira, 24 de junho de 2010

Anvisa encontra agrotóxicos de alto risco para saúde humana em quase 30% de amostras analisadas

Dados divulgados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mostram que agrotóxicos de alto risco para a saúde humana, não autorizados pelo governo federal para determinados alimentos, estão sendo usados em várias culturas agrícolas brasileiras.

De acordo com levantamento do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para), em 15 das 20 culturas analisadas foram encontradas substâncias que estão em processo de reavaliação toxicológica na Anvisa devido aos seus efeitos negativos na saúde das pessoas.

"Encontramos agrotóxicos, que estamos reavaliando, em culturas para os quais não estão autorizados, o que aumenta o risco tanto para a saúde dos trabalhadores rurais como dos consumidores", afirmou o diretor da Anvisa, Dirceu Barbano, por meio de nota.

Ao todo, das 3.130 amostras coletadas, 29% apresentaram algum tipo de irregularidade: resíduos de agrotóxicos acima do permitido e/ou ingredientes ativos não autorizados para aquela cultura. Pimentão, com 80% das amostras insatisfatórias; uva, com 56,4%; pepino, com 54,8%, e morango com 50,8%, foram as culturas mais problemáticas. O melhor resultado foi o da batata, com irregularidades em apenas 1,2% das amostras analisadas.

Segundo a Anvisa, as reavaliações toxicológicas são feitas sempre que há algum alerta nacional ou internacional sobre o perigo dessas substâncias para a saúde humana. Apesar de serem utilizadas em muitas plantações brasileiras, outros mercados não aceitam resíduos de muitos agrotóxicos e, por isso, eles não entram nas áreas de produção para exportação.

Algumas das substâncias que estão sendo reavaliadas, como endossulfan, acefato e metamidofós, já foram proibidas em vários países, mas estavam presentes em muitas das amostras coletadas. "São ingredientes ativos com elevado grau de toxicidade aguda comprovada e que causam problemas neurológicos, reprodutivos, de desregulação hormonal e até câncer", afirmou Barbano.

fonte: www.litoralmania.com.br

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Campeão em reciclagem de "latinhas"

Brasil briga pelo nono título mundial consecutivo

O país do futebol também é o país da reciclagem das latinhas. Desde 2001, o Brasil mantém-se no primeiro lugar no ranking mundial de reaproveitamento de latas de alumínio. A última pesquisa feita pela Abal (Associação Brasileira de Alumínio), referente a 2008, mostra um reaproveitamento de 91,5% das 13 bilhões de latas consumidas no país. Em números totais, isso corresponde a 12,3 bilhões de unidades ou 165,8 mil toneladas da sucata.

O grande responsável pelo alto índice é a política de reciclagem geradora de um lucrativo mercado. Os valores anuais batem R$ 1,6 bilhão. Isso levando-se em conta apenas a área de coleta e compra de latas usadas. Os principais beneficiados são trabalhadores de mão de obra desqualificada.

Através da atividade de reciclagem, muitos complementam sua renda ou até mesmo fazem da atividade seu ganha-pão. Segundo dados da ONG Cempre (Compromisso Empresarial para Reciclagem), uma rede de 130 mil sucateiros e catadores é responsável por 50% do suprimento de alumínio à indústria. A outra metade viria de supermercados, escolas, empresas e entidades filantrópicas.

Os benefícios ambientais são claros. No processo gasta-se somente 5% de energia do que seria usado na produção tradicional. Isso significa uma economia igual a três horas de televisão ligada ou a uma lâmpada de 100 watts acesa por 20 horas para cada lata individual. Em termos ecológicos, são cinco quilos de bauxita (mineral de onde o alumínio é extraído) preservados na natureza para cada quilo produzido, e 95% de gás carbônico a menos emitido no ar.

A reciclagem começa com o catador vendendo para cooperativas. Essas cooperativas revendem às empresas de fundição, onde o alumínio é derretido e transformado em lingotes. Daí, os fabricantes de lâminas de alumínio comercializam as chapas para indústrias de bebida e outros. Em 30 dias, a “mesma” lata volta às mãos do consumidor. Elas são reconhecidas com o símbolo AL circulado por duas setas. O processo reaproveita 100% da lata antiga, produz 75 latas novas por quilo e pode se repetir infinitas vezes já que o alumínio não perde suas propriedades.

Apesar dos excelentes números, dá para voar mais alto. Diante da relação entre sucata reaproveitada e consumo doméstico total do alumínio, a porcentagem está na margem 35,3%, um pouco acima da média mundial 33,5%. Seis países estão na frente do Brasil nesse item: Reino Unido, Espanha, Estados Unidos, Alemanha, Itália e Coréia do Sul.

Andrés Bruzzone Comunicação

www.terra.com.br

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quarta-feira, 2 de junho de 2010

SOS Mata Atlântica


Site muito legal sobre a preservação da mata atlântica. Visitem